I SEMINÁRIO DE JUVENTUDES RURAIS DEBATE POLÍTICAS PUBLICAS VOLTADAS AOS JOVENS DO CAMPO

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Os dias 29, 30 e 31 foram marcados pelo I Seminário Estadual de Juventudes Rurais, que aconteceu no Acampamento Manain no município de Tanquinho (BA). Este espaço propôs motivar, envolver, organizar e qualificar a participação política dos jovens, estabelecendo estratégias para o processo e decisões e encaminhamento de propostas que estejam atentas a suas reais necessidades.



O seminário foi uma iniciativa dos movimentos sociais e organizações camponesas, junto com o Governo Federal, Estadual, Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e os diversos Órgãos Públicos da Bahia. Para este ano o lema “Rompendo paradigmas em busca da permanência e autonomia no campo” possibilitou o debate de diretrizes para as políticas públicas aos jovens.

O evento contou com a participação da juventude do campo, ligada aos movimentos sociais e as organizações camponesas. Partindo deste público, a Secretaria de Agricultura e Irrigação (Seagri), Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM), Superintendência de Agricultura Familiar e representantes do Conselho Estadual de Juventude e Quilombola, compõe a mesa a abertura do seminário.

“Este é um encontro muito importante, esperamos que com esse seminário possamos romper os paradigmas e manter a juventude no campo” afirmou Ana Claudia Carvalho, representante da Agricultura Familiar. Para Micheli Vieira do Conselho Estadual de Juventude, “Este é o espaço que devemos falar, exigir e compartilhar ações para que possamos construir Políticas Públicas à juventude do campo.”
Wilson Dias, Superintendente da Agricultura Familiar, encerra este momento afirmando que, “o estado da Bahia esta disposto a contribuir a passos largos para a discussão da juventude no campo”.

O processo de discussão continua com os representantes do Programa Nacional de Educação nas Áreas de Reforma Agrária (Pronera), que traz aos jovens os investimentos públicos na educação do campo.

Clarice do Pronera Nacional, diz que “o Pronera só existe por conta das reivindicações dos movimentos sociais”, continua afirmando que “organizar ações que concretize o acesso a educação ao campo é um dever do jovem socialmente”. Para ela “o Pronera efetivou o processo de Políticas Públicas para a educação do campo”, conclui.

Um dos pontos de partidas para a construção de políticas públicas para juventude rural foi a criação de oficinas que problematizam os diversos temas que envolvem o campo e os jovens. Pensando nisto, são levantados problemas enfrentados pela juventude do campo e em seguida soluções que devem ser tomadas pelo Governo Federal e Estadual transformadas em Políticas Publicas.

A ideia central dos jovens envolvidos no seminário é cobrar com ações concretas a realização do que foi proposto. Para isto, os movimentos sociais e organizações camponesas devem estar buscando junto com os órgãos públicos a implementação de novas Políticas Públicas para suas respectivas comunidades ali representadas.