Aconteceu neste sábado (22/8), em Feira de Santana, a Plenária dos Movimentos Sociais pela Constituinte e Grito dos Excluídos, onde foi debatida a atual conjuntura política do país.
Durante a Plenária, composta por 150 militantes, os Movimentos Sociais reafirmaram o compromisso de avançar com a pauta da construção de um novo projeto político para o país, seguindo em luta a favor da democracia e Reforma Política.
A atividade representou a unidade popular na perspectiva da luta dos movimentos sociais, do campo e da cidade, e pastorais.
Mediando as mesas, o espaço contou com a participação do padre João Weldes, representando a Diocese de Feira de Santana, Thays Carvalho, dirigente nacional da Consulta Popular, Cedro Silva, presidente estadual da CUT-BA, Ana Glecia, do Movimento de Organização Comunitária, Leomárcio Silva, representante nacional da Via Campesina.
De acordo com Karla Oliveira, do coletivo estadual de Juventude do MST, a unidade política entre os movimentos sociais é estratégico na construção e organização das lutas populares.
“A classe dominante avança a cada dia no nosso país e para se contrapor e a derrotarmos precisamos manter os movimentos sociais unidos no processo de formação política, organização e luta”, enfatiza Karla.
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Mesa de debate da Plenária |
Na atividade, houve a divulgação do tema do Grito dos Excluídos 2015 que leva para as ruas o questionamento, “Que País é esse que mata gente, a mídia mente e nos consome?”.
Para Thays, da Consulta, a conjuntura tem exigido unidade e capacidade de combinar as lutas específicas e de resistência com uma luta geral.
“Nossas lutas precisam romper com este cerco conservador e apontar uma saída popular para a crise. Essa saída é a luta pela reforma política através de uma constituinte soberana a ser construída desde as bases para culminar num grande movimento de massas por mudanças estruturais no sistema político no país”, conclui.
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