Em clima místico de unidade, companheirismo e em estreita sintonia com os trabalhadores de todo o Brasil, os Sem Terra da região do Extremo Sul da Bahia, das Brigadas Olga Benário e Nelson Mandela, realizaram mais um encontro de formação política entre os dias 01 e 03 de julho.
Com a metodologia da educação popular os trabalhadores debateram temas em torno do funcionamento da sociedade burguesa, os desafios da construção da Reforma Agrária Popular e os instrumentos de alienação e exploração da burguesia.
Além destas questões, estudaram também, os princípios, as normas do MST e a importância da construção coletiva do conhecimento através da teoria e prática.
Com isso, os Sem Terra diagnosticaram as dificuldades enfrentadas cotidianamente pela classe trabalhadora do campo, identificando que estas são consequências do modelo político econômico capitalista.
De acordo com Dionara Ribeiro, da direção regional, o encontro foi um espaço importante de formação da consciência dos trabalhadores que cotidianamente são bombardeados pela ideologia burguesa que tem como função ocultar a realidade contraditória e injusta.
Já Maristela Cunha, da direção estadual, acredita que é necessário construir uma unidade de luta diante da diversidade de bandeiras que temos hoje.
“Esse princípio permite a integração geracional dos trabalhadores do campo e possibilita a preservação das tradições camponesas, assim como a permanência dos jovens no campo”, destaca Cunha.
Compreendendo o elemento da unidade como base de planejamento para pensar novas lutas, José Mota, da direção estadual, aponta este fundamento como principal método para consolidar e agregar novas famílias camponesas, excluídas historicamente.
Os trabalhadores e trabalhadoras através dos debates, místicas, reflexões e atividades culturais, reafirmaram os princípios do MST e construíram linhas políticas de ação na perspectiva do avanço da Reforma Agrária.
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