Com objetivo de avançar no debate dos direitos sociais foi realizado nos dias 29, 30 e 31/5 pela turma Especial de Direito Eugênio Lyra da Universidade do Estado da Bahia o 1° Seminário de Direito Social do Campo.
O seminário aconteceu no auditório do Centro de Treinamento da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) em Salvador e trouxe o tema “As lutas sociais do campo e a problemática da militância nas contradições do mundo contemporâneo”.
As atividades contaram com a presença de Vera Lúcia Barbosa, Secretária de Promoção da Igualdade, José Bites, Reitor da UNEB, Wellington Rezende, Delegado do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Stella Rodrigues, coordenadora do curso, além de lideranças dos movimentos sociais que compõem a Turma, como MST, MPA, CETA, MLT, MLC, CONAQ, FATRES, FETAG, PUC e Fundo de Pasto.
Nos três dias foram debatidas as lutas sociais, o sistema jurídico político e as contradições do mundo contemporâneo.
Com isso, o seminário analisou criticamente as transformações ocorridas na sociedade atual.
Para os estudantes os problemas sociais e as perplexidades sociopolíticas que atravessam as sociedades hoje impõem reflexões profundas capazes de assinalar alguns dos principais obstáculos e desafios que se depara à militância nas lutas sociais.
Para o professor doutor Luciano Santos, o seminário “é um sinal de muita vitalidade para que as lideranças de movimentos sociais, estudantes de direito, reconheçam a importância e a necessidade de ter um momento de aprofundamento, de abertura de questões, de atualização de perspectivas”.
Ele considera a iniciativa como “uma semente para grandes oportunidades que podem ocorrer mais adiante”.
Já o Dr. Gerivaldo Neiva, considera de grande importância trazer a “angustia e a compreensão de um crítico-filosófico, em torno do dia a dia, da realidade de um juiz de direito, que atua e que trabalha dentro do sistema institucionalizado do poder judiciário, mas que tem uma formação política de compreensão do processo histórico brasileiro e isso não deixa de ser uma coexistência conflituosa e contraditória, ao mesmo tempo, mas que é desse conflito e dessa contradição que vamos avançar em construir o direito que tanto queremos”.
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