“Brilha no céu a estrela do Chê. Nós somos Sem Terrinha do MST”. Este grito se repetiu diversas vezes na manhã desta quinta-feira (12/11) pelas ruas de Vitória da Conquista por 500 Sem Terrinha de toda região.
As crianças levavam nas mãos diversos cartazes e faixas que denunciavam o fechamento das escolas do campo e a apropriação do capital ao modelo educacional brasileiro.
Além disso, chamaram atenção da sociedade para as dificuldades que passam as escolas nos assentamentos de reforma agrária, localizados no município de Vitória da Conquista.

“Estamos em marcha para cobrar que a pauta da educação do campo seja colocada na agenda de discussão do município”, explicou o coletivo.
Para os Sem Terrinha, estar em luta por uma educação de qualidade simboliza, desde cedo, se perceber quanto sujeito construtor de seu futuro.
Uma pauta com diversas reivindicações foi entregue na Prefeitura Municipal e na Câmara de Vereadores.
Uma pauta com diversas reivindicações foi entregue na Prefeitura Municipal e na Câmara de Vereadores.
Jornada de Luta
Com objetivo de denunciar junto a sociedade o fechamento das escolas do campo, esta ação, faz parte da jornada de luta e formação em defesa da educação que é realizada no mês de outubro.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), realizado em 2014, mais de 37 mil escolas no campo foram fechadas nos últimos 15 anos.
Na Bahia foram 872 escolas fechadas. O maior número do país.
Com isso, os Sem Terrinha reafirmam o compromisso de lutar contra a privatização da educação pública, contra a precarização dos currículos e defender uma educação gratuita e de qualidade para todos.
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