Cerca de 60 educadores e educadoras Sem Terra participaram do curso de formação sobre práticas agroecológicas nos dias 21, 22 e 23/7 na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no Prado, extremo sul da Bahia.
Com o tema “Práticas Agroecológicas na Educação”, o curso propôs através de diversas atividades pedagógicas a inserção da agroecológica nas salas de aula.
O curso foi construído pela Escola Popular para os educadores da
modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do programa Todos
pela Alfabetização (TOPA) que atuam nas áreas da Reforma Agrária.
Os educadores participaram de oficinas sobre as práticas pedagógicas que serão aplicadas e confeccionaram um portfólio sobre as experiências já realizadas.
De acordo a Eliane Oliveira, da coordenação regional, o curso busca promover a troca de experiências, mas também construir atividades que vão além do ler e escrever, que conscientizem os estudantes a não desistir.
De acordo a Eliane Oliveira, da coordenação regional, o curso busca promover a troca de experiências, mas também construir atividades que vão além do ler e escrever, que conscientizem os estudantes a não desistir.
“Não podemos apenas formar novas turmas e contratar educadores, é necessário refletir sobre o acompanhamento pedagógico e as dificuldades, para evitar a evasão escolar. É necessário também, desempenhar o seu papel de educador pesquisador e inovador no dia a dia em sala de aula”, afirma Eliane.
Já Evanildo Costa, da direção estadual, reafirma que a educação da classe trabalhadora deve ser pensada pela e para a classe trabalhadora, pois o capitalismo não permite pensar uma educação de qualidade.
O curso foi pensado com diversas ferramentas pedagógicas, como vídeos, textos e produção de cartazes. Avaliando essa metodologia, a educadora Rivanda Alves, acredita que o curso proporcionou a construção de conhecimentos significativos.
O curso foi pensado com diversas ferramentas pedagógicas, como vídeos, textos e produção de cartazes. Avaliando essa metodologia, a educadora Rivanda Alves, acredita que o curso proporcionou a construção de conhecimentos significativos.
“Saímos do curso aprendendo novas formas pedagógicas e cuidados que devemos ter na hora de elaborarmos o planejamento para as turmas do EJA”, conclui Rivanda.
Esta é a primeira etapa do curso que acontecerá em três momentos. A segunda etapa será em setembro e a terceira em novembro.




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