Estudantes do Colégio Estadual Maria Xavier |
Por Wesley Lima
A oficina aconteceu no período da manhã e pela tarde, envolvendo cerca de 100 estudantes do ensino médio.
O contexto histórico do MST e algumas reflexões sobre a trajetória social brasileira foram às bases discursivas que nortearam o dialogo com os estudantes.
Além disso, a luta pela terra e a construção de uma identidade camponesa estiveram presentes na roda de conversa, assim como a luta por direitos e a importância de se transformar a sociedade.
Para o MST o processo de luta e formação precisam transpor os Assentamentos e Acampamentos e ocupar as redes públicas de ensino, as praças, as ruas, os órgãos públicos e reivindicar aquilo que é nosso por direito.
Método
Para pensar toda luta e história do povo Sem Terra foram realizadas algumas dinâmicas com todos os estudantes para sensibilizá-los a favor do princípio da coletividade e compreender o método social do sistema capitalista.
Questionar este modelo foi um dos pontos que gerou grande debate. De acordo com os alunos “os pobres não possuem os mesmos direitos dos ricos e a democracia se resume muitas vezes no voto, porém o que queremos é igualdade entre pretos e brancos, ricos e pobres”.
A Professora Daiana Matos afirma que o espaço foi muito rico. “A participação dos alunos e a metodologia adotada conseguiram trazer elementos importantes para se pensar o processo de organização da classe trabalhadora e o protagonismo do trabalhador rural na luta pela terra”.
O Movimento acredita que o estudo, a capacitação e a formação precisam estar presentes cotidianamente na vida de todo o trabalhador e levantar a bandeira da reforma agrária em uma escola na cidade é garantir a legitimação da luta pela terra na sociedade.
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