Por Daniel Alfonso

Os produtos têm quatro características, primeiro, são produzidos de forma orgânica, segundo, muitos deles são resultado do trabalho coletivo dos acampados e assentados, terceiro, representam a biodiversidade da região e por último, são fruto da luta do MST por uma Reforma Agrária Popular.
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Beiju da Regional Recôncavo na Bahia |
A caminhada pela feira do nordeste pode começar pela exposição “África Bela”, na qual as companheiras Edna e Eliene Andrade, dão forma à mulher afro da Bahia em quadros e camisetas.
Depois você pode escolher tomar uma água de coco ou comer banana, manga, abacaxi, algum biscoito de farinha, cocada, tomar um caldo de cana ou um suco de laranja, maracujá ou pegar uma pimentinha para dar sabor às comidas.
Destaca-se na apresentação da produção a agroindústria de beneficiamento da mandioca. Já que é uma das principais atividades econômicas da região Nordeste.
Na feira as pessoas conheceram alguns dos produtos como beijus, tapioquinha de goma, biscoito de polvilho, farinha temperada e outros alimentos.
Para Conceição Ramos do Assentamento Maceió (CE), o qual fica a dois dias e meio de viagem, participar da feira é um orgulho para as mulheres do Movimento, viemos aqui mostrar resultados do trabalho coletivo nos assentamentos e possibilitar incremento na renda das companheiras.

Para todas as organizações camponesas do Brasil “é importante a participação da sociedade na luta por um projeto diferente para o campo brasileiro. O contraponto que apresentamos é a Soberania Alimentar, que é o direito dos povos definirem como se alimentarão com autonomia de produção desses alimentos. Com reforma agrária e produção agroecológica, o campesinato pode alimentar o povo trabalhador do nosso país com comida saudável, livre de venenos e a preço justo, com viabilidade econômica”.
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