
Os camponeses presos fazem parte do Acampamento Carlos Marighela que lutam pela desapropriação dessa fazenda a mais de 14 anos. Durante este período houve despejo e ameaças de pistoleiros, porém, os trabalhadores continuam resistindo.
Um dos grandes problemas desta ação foi a má comunicação entre o poder judiciário e os policiais. De acordo com a liminar de despejo os Sem Terras tinham até o dia 09 para desocuparem a fazenda, entretanto, os policiais foram um dia antes do prazo estabelecido.

O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já realizou a vistoria desta área sendo caracterizada pelo órgão como improdutiva. Porém, a emissão de posse não é decretada por conta do processo burocrático vigente, atrasando a Reforma Agrária na região.
Os trabalhadores presos foram liberados após 12 horas em cárcere. De acordo com o delegado foi um equivoco dos policiais e esta ação não devia acontecer desta forma.
Hoje as famílias estão acampadas ao redor da propriedade e continuam aguardando a desapropriação. Sendo feita, garantirá a construção de mais um assentamento e a soberania alimentar de vários trabalhadores rurais.
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