O ENCONTRO DAS ARTES


A cultura camponesa, uma riqueza histórica e social, se faz presente nos diversos espaços criados pelos movimentos sociais. As famílias assentadas e acampadas nas diversas organizações são exemplos vivos de produção artística e cultural.


No Encontro Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, realizado entre os dias 20 e 22 em Brasília, encontramos diversas formas de representação da cultura camponesa, expressada de forma artesanal.

 Tendo como base a consolidação da pauta que unifica os movimentos sociais envolvidos no encontro, percebe-se a riqueza cultural vindas das diversas regiões do Brasil.

Este trabalho além de valorizar a cultura camponesa, agrega valor à renda individual, familiar ou coletiva dos envolvidos na produção.

Para Eliene Brito do MST/BA, a produção é uma atividade feita com carinho. A principio trabalhávamos somente para a família e agora estamos expondo o nosso produto para todos os públicos. Desta forma, levamos a cultura camponesa para outras regiões e o Encontro Unitário esta sendo um espaço para isto.

Segundo Edierso Rodrigues, MST/MG, “a arte é cultura, é um dom que eu tenho. Produzo nem tanto pelo valor, mas pelo prazer artístico”.

Portanto, valorizar e divulgar a cultura camponesa é uma prática cotidiana que envolve os companheiros e companheiras que utilizam o campo, as águas e as florestas como forma de resistência.