“As escolas do campo necessitam incorporar a agroecologia dentro da estratégia pedagógica como um eixo transversal” afirma Eliane Oliveira, diretora da Escola Popular Egídio Brunetto, durante reunião com educadores agroecológicos.
A reunião teve inicio nesta ultima terça-feira (17) na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egidio Brunetto e reuniu 23 educadores e coordenadores pedagógicos.
O espaço propôs debater os impactos do modelo do agronegócio na Bahia, os desafios na construção da agroecologia nas Escolas do Campo, as práticas educativas em agroecologia nas Escolas do MST e a campanha Extremo Sul pela Vida agrotoxico zero.
Atividades
Visando a formação e o intercâmbio de experiências camponesa, os educadores visitaram às unidades demonstrativas da Escola Popular, como os viveiro, minhocário, cisterna de coleta de água da chuva e fossa ecológica-leito de evapotranspiração.
Ajudaram também no plantio de coquetel de adubação verde em uma área de dois hectares que está sendo recuperada.
Escola Popular
A Escola Popular neste coletivo entra como um espaço para elaboração de propostas de trabalho e local para o desenvolvimento de estudos e práticas que envolvam educandos e comunidades.
Eliane acredita que “formar educadores na área da agroecologia e elaborar uma proposta de trabalho de educação às Escolas de Educação Básica dos assentamentos e acampamentos do MST é o principal desafio da Escola Popular neste processo”.
Para ela, é preciso inserir o tema da agroecologia no currículo das Escolas do Campo, conscientizar sobre o tema e construir territórios livres de agrotóxicos.
Propostas e tarefas
A proposta inicial é que este coletivo de educadores, composto pelo setor de educação regional do MST e pela Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egidio Brunetto, acompanhe dentro dos eixos propostos, oito escolas na região. Contribuindo na formação da juventude Sem Terra e fortalecendo a luta contra os agrotóxicos.
Este coletivo possui objetivo de fortalecer a construção da Reforma Agrária Popular, impulsionando a prática agroecológica enquanto matriz tecnológica a ser desenvolvida nos Assentamentos e Acampamentos.
O coletivo entende que ao trabalhar a agroecologia com os educandos, as escolas estarão formando sujeitos com apropriação teórica e prática para contribuírem na transformação dos territórios.
Este primeiro momento foi um trabalho de mobilização que vem sendo realizado desde o ano de 2014.
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