Produção agroecológica é tema dos encontros intersetoriais no extremo sul


Nos dias 11 e 12/02 cerca de 180 trabalhadoras e trabalhadores Sem Terra da Brigada Joaquim Ribeiro deram início a Jornada de Encontros Intersetoriais no Extremo Sul da Bahia.

O encontro foi realizado no Assentamento Rosa do Prado, em Prado, e trouxe o objetivo de fortalecer a construção da agroecologia como ferramenta primordial na defesa da Soberania Alimentar e de enfrentamento ao modelo de produção do capital. 

Pensando nisto, Evanildo Costa, da direção nacional do MST, refletiu sobre a conjuntura política agrária do país e sobre a importância da produção agroecológica diante das contradições sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo modelo do agronegócio.

Já Valquiria de Jesus, da direção estadual, acredita que os encontros intersetoriais possibilitam fortalecer e mobilizar os trabalhadores, assim como, recuperar a mística de luta contra o projeto hegemônico do capital.


“Os encontros são ferramentas que permitem alinhar o debate e o desenvolvimento de ações simultâneas de implementação da agroecológia em todas nossas áreas”, explicou Valquiria.

Agroecologia como modo de vida

Frente a realidade e as contradições vividas pela sociedade na atualidade, durante o encontro, os trabalhadores reafirmaram a importância da realização de ações concretas capazes de fortalecer a luta pela terra e atingir o capital.


Pontuaram ainda, a importância e o fortalecimento da campanha “MST pela vida, agrotóxico zero” e “Analfabetismo Zero” para construção da agroecológia na região.

De acordo Paulo Cesar, da direção estadual, a produção de alimentos sem veneno e a eliminação do analfabetismo nas áreas da Reforma Agrária, são ações que representam o compromisso dos Sem Terra com a construção de uma sociedade emancipada e soberana.