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Foto | Comunique 13 |
As ruas da capital baiana foram tomadas nessa quarta-feira (16) por 20 mil trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade em defesa da democracia.
A mobilização teve início as 15 horas, com concentração no Campo Grande, em Salvador, e foi marcada com uma grande marcha que percorreu a Avenida Sete, no centro da cidade, em direção à Praça Castro Alves.
Participaram da manifestação movimentos sociais e populares de todo o estado, partidos de esquerda, aliados, lideranças políticas, sindicais e milhares de trabalhadores.
Durante a marcha, foi apontada a necessidade do Governo retomar uma política econômica que aprofunde o legado nas conquistas da classe trabalhadora e promova o desenvolvimento, a distribuição de renda, geração de emprego e inclusão social.
De acordo com Cedro Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia, a estimativa era de 15 mil pessoas, porém, em menos de duas horas, ainda na concentração, a expectativa foi superada.
Para o cutista, a marcha simboliza a energia da classe trabalhadora que através da construção coletiva e da unidade política está nas ruas pedindo o afastamento do deputado federal Eduardo Cunha “pois está utilizando seu cargo para intimidar parlamentares e cometer crimes”, denunciou.
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Foto | Comunique 13 |
A juventude baiana, representada pelos movimentos estudantis e sociais, ocuparam boa parte do trajeto com grupos de percussão e gritos de ordem que contagiavam e integravam os participantes.
Neste contexto, diversas intervenções artísticas, faixas e cartazes apontavam a ofensiva conservadora dos setores da direita e pautavam a necessidade da sociedade se posicionar contra o impeachment da Presidenta da República, que está tramitando no Congresso Nacional.
Para Leonice Ferreira, do MST, a classe trabalhadora precisa estar nas ruas para responder a ofensiva conservadora das bases reacionárias que estão no Governo. “Temos que nos organizar em defesa das conquistas, que nós quanto classe, lutamos para ter acesso”.
“Não daremos nenhum passo para trás. Não vai ter impeachment em nosso país”, enfatizou.
Já os organizadores da mobilização acreditam que a população baiana soube dar o seu recado e protagonizar mais um capítulo na história de luta dos trabalhadores e trabalhadoras do estado em defesa de um país mais justo, sem corrupção e democrático.
Além de Salvador, também aconteceram mobilizações em Vitória da Conquista, no sudoeste, e em Itabuna, sul, com mais de 4 mil pessoas na rua.
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