Neste ultimo sábado (11/7) mais de 300 Sem Terrinha de cinco comunidades e os educadores da Escola Municipal Paulo Freire, localizada em Santa Cruz Cabrália, realizaram uma marcha nas ruas do Distrito de Vera Cruz, em Porto Seguro, na luta pela preservação do meio ambiente.
A marcha teve o objetivo de dialogar e sensibilizar a população sobre a importância da preservação da água e os impactos do uso de agrotóxicos no leito dos rios. Com isso, as crianças convocaram toda sociedade a refletir e praticar ações que evite a contaminação das águas.
A ação envolveu as comunidades e os Assentamentos Gildásio Sales, Ojefferson Santos, Luis Inácio Lula da Silva, Novo Horizonte e Vera Cruz, situados nos municípios de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro.
Além da marcha, as crianças criaram paródias, danças, faixas, cartazes, camisas e panfletos. Os materiais foram distribuídos e expostos para toda população, mostrando os impactos dos agrotóxicos ao ser humano e a natureza.
De acordo a Maria Gil, diretora da Escola Paulo Freire, a atividade é a culminação do projeto “Água, um bem da humanidade” que vem sendo desenvolvido há três meses nas comunidades.
“O projeto buscou vincular as ações agroecológicas das comunidades e as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola, com o fim de potencializar nos educandos o cuidado e a preservação da natureza”, explicou Gil.
Pensando nisto, Jaziam Mota, da direção estadual, afirma que é primordial as escolas nos assentamentos e acampamentos desenvolverem projetos e ações que vinculem às normas e princípios do MST, fortalecendo assim o desenvolvimento da agroecologia.
Já Jhon Wallassy, educando do sétimo ano, relatou que aprendeu muito e o projeto serviu para alertar as pessoas sobre a necessidade da preservação da natureza.
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