Por José Coutinho Jr.
Da Página do MST
As cerca de 50 universidades nas quais o MST tem parceria com cursos de formação realizam ao longo do mês de abril a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária.
Abril é o mês da jornada de lutas do MST, por isso a realização da jornada neste período.
Segundo Maria Inês Escobar da Costa, professora do curso de Agronomia da Universidade Federal do Cariri (UFCA), na Jornada Universitária de Luta pela Reforma Agrária foi realizado um debate sobre agroecologia e luta pela terra que lotou o auditório.
"Queremos que se inaugure um ciclo de debates e ações em defesa da luta camponesa, queremos ocupar a UFCA e marchar com ela em direção aos assentamentos e acampamentos do estado do Ceará”, afirma Maria Inês.
O MST tem mais de 3 mil militantes presentes nas universidades. Mais de 5 mil já se formaram em cursos universitários e de especialização, e mil professores realizam um trabalho próximo ao Movimento.
Nesta segunda-feira (7), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), UNESP de Presidente Prudente e a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB ) também realizam atividades em torno da jornada.
Até o dia 11 de abril, as atividades da UFMG, realizadas no Instituto de Ciências Agrárias, contarão com a participação dos Estudantes do Curso de Especialização em Questão Agrária, Agroecologia e Agroindustrialização (Residência Agrária).
Serão realizados seminários para debater a questão agrária com a comunidade universitária.
“A importância da jornada está em retomar o debate da Reforma Agrária para a construção de um novo modelo de agricultura que esteja de acordo com as reais necessidades da população brasileira, um modelo capaz de produzir alimentos saudáveis para o consumo da população”, explica Luis Carlos Pereira, Coordenador Pedagógico do Curso de Residência Agrária.
Na Bahia as atividades em torno da jornada se iniciaram no dia 07 com a exibição e debate do documentário "O Veneno está na Mesa" e pretende se estender até o dia 28.
Os espaços estão sendo construídos com os estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a UFRB prevendo debater questões em torno da processo agrícola desenvolvido pela agricultura familiar no estado e sua relevância para o desenvolvimento social.
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