Por Coletivo de Comunicação (Regional Ext. Sul)
Esta ação da continuidade a jornada Nacional de luta das Mulheres Sem Terra que neste ano traz como lema “Mulheres Sem Terra na luta contra o capital e pela Reforma Agrária Popular”.
Para Eliane Kai, dirigente do MST, a ação denuncia o descaso pelas quais centenas de ex-trabalhadores da Fazenda conhecida como JU estão vivendo, devido ao fechamento das atividades a mais de oito meses, o que ocasionou a demissão de centenas de pessoas sem que se realizasse o os acertos trabalhistas de direitos.
A empresa contava com um efetivo de 240 funcionários fixos e em épocas de colheita do café chegava contratar até 800 pessoas.
Ex funcionários afirmam que a empresa vinha em um ciclo de atrasos de salários e a não garantia de leis trabalhistas, como assinar a carteira de muitos deles.
A Fazenda está Instalada a quase 25 anos no Prado e é de propriedade de uma família de São Paulo que possui investimentos em outros estados.
As atividades produtivas na Bahia desempenhada por esta família é composta pelo monocultivo do mamão e do café, além de atividades produtivas na pecuária.
Para o MST, estas produções utilizam um alto teor de agrotóxicos, envenenando a terra, os alimentos e colocando em riscos trabalhadores e a população em geral.
Eliane fala ainda da necessidade da realização de uma Reforma Agrária que assegure uma distribuição justa de terras e produção de alimentos saudáveis dando possibilidades a conquista da dignidade e justiça social.
As Trabalhadoras Rurais denunciam a brutalidade pela qual o agronegócio trata a população e o desenvolvimento da região, fazendo com que o índice de desemprego aumente, e reivindica ainda a desapropriação deste latifúndio.
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