Sem Terras Marcham em Itajuípe reivindicando melhorias na Educação do Campo
Nesta terça feira (29) cerca de 200 Trabalhadores rurais Sem Terra, acampados e assentados, saíram em marcha pelas ruas de Itajuípe no Sul da Bahia reivindicando da prefeitura melhorias nas escolas e na educação prestada pelo município às áreas do MST. Esta ação faz parte da "Jornada de Luta pela Educação" que está acontecendo em todo estado com entregas de pautas e mobilizações.
Os trabalhadores iniciaram a marcha da feira livre do município e caminharam até a frente da prefeitura, onde representantes sentaram com a prefeita Gilka Badaró e boa parte de seu secretariado e vereadores.
A pauta de reivindicação entregue pelo movimento contempla os Assentamentos Rosa Luxenburgo, Cruzeiro do Norte, Luanda e o Acampamento Pátria Livre. As revindicações se pautam em relação a implementação de Turmas de Alfabetização de Jovens e Adultos (EJA), o fornecimento de merenda escolar, atendimento médico e melhorias na infra estrutura das escolas localizadas nos assentamentos.
Se a pauta for atendida, ira melhorar a educação e a vida de cerca de 150 famílias que residem nos assentamentos e acampamentos do MST no município.
Wilson Pianissola, integrante da direção estadual do MST, avalia que as escolas estão em um descaso total. Um dos problemas que afetam as famílias é a merenda escolar, pois ela é feita na cidade e levada ate as escolas gerando muitos atrasos. Além disso, as estradas estão ruins, falta iluminação nas agrovilas, entre outras pendências.
De acordo com a prefeita Gilka Bardaró, nenhuma solicitação é impossível de ser atendida. “Alguns casos serão resolvidos de imediato, outros nós precisamos de um tempo para nos organizar, mas o importante é que estamos atentos e dispostos a resolver às reivindicações”.
Após a prefeita se comprometer em atender a pauta, os trabalhadores retornaram a suas respectivas localidades e aguardam a execução das reivindicações. Enquanto isso, trabalhadores rurais ligados ao MST em toda a Bahia continuam mobilizando e cobrando melhorias na educação das famílias assentadas e acampadas.
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