


A ideia também, é trazer como proposta a construção da Reforma Agrária Popular, sendo este um novo projeto que se contrapõe ao modelo de Reforma Agrária Clássica.


Ela avalia que os nossos principais desafios diante desta conjuntura são: transformar a terra num lugar de identidade, avançando no debate de que a mesma não é somente um local de trabalho, mas sim, parte de sua identidade; fortalecer a nossa unidade quanto classe apoiando a luta das diversas organizações, movimentos e povos tradicionais; incentivar a sociedade a consumir alimentos da Reforma Agrária, já que utilizamos como metodologia produtiva a agroecologia onde respeita a natureza e o ser humano em potencial;

Dando continuidade ao processo formativo dos companheiros e companheiras, um dos pontos em destaque nestes encontros foram os debates em torno do 6° Congresso Nacional do MST, a função dos setores dentro da organização, comunicação como ferramenta de dialogo com a sociedade e as redes produtivas na região, sendo o ultimo uma das questões que é avaliado pelo movimento na região como uma forte ferramenta de luta contra o agronegócio e valorização do meio ambiente.
Para Nildo da Silva, agrônomo em formação, “as redes produtivas têm como objetivo incentivar e melhorar a produção dos assentados de acordo com a sua produção. Esta ferramenta contribui na luta social por adotar o modelo agroecologico por respeitar o ser humano e a natureza”. Ele conclui afirmando que esta iniciativa se contrapõe a metodologia do agronegócio, que utiliza defensivos químicos em seus monocultivos destruindo a bio diversidade e o ser humano.
Para a direção do Movimento na região este encontro será o primeiro passo para construir uma melhor organicidade e formar a militância sobre os principais debates que estão sendo feitos em todo o estado. A ideia é instalar metodologias que enfatizam as discussões da Reforma Agrária Popular na sociedade como um todo.
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