Oficina de Agitação e Propaganda |
A Juventude Sem Terra em parceria com o Levante Popular da Juventude e o Núcleo de Estudo e Práticas em Políticas Agrárias (NEPPA) estão denunciando o agronegócio e pautando a Agricultura Camponesa como principal produtora de alimentos no país.
Vanessa Barbosa (19) do Assentamento Rosinha do Prado no extremo sul baiano afirma que “aos poucos a juventude vem se organizando, sobretudo na construção de cursos de formação política”.
Na sua atual participação em tarefas importantes da coordenação fez com que ela pudesse ser ouvida, enfatiza.
Uma das tarefas abraçadas pelos jovens, durante a marcha, é o trabalho com a cultura, animação, formação e consolidação de um coletivo na Bahia, capaz de fortalecer o debate da Reforma Agrária Popular nos diversos campos sociais.
Para isso, a mística em torno destas questões o colocam como principais protagonistas da luta contra o capital. Tendo como ferramenta discursiva e prática, a comunicação popular e agitação e propaganda.
Por conta das inúmeras contradições da luta no campo, a juventude convive com diversos problemas. O êxodo rural é um exemplo, pois boa parte migram para as cidades a procura de educação superior ou técnica, atenção básica de saúde e moradia.
Estas questões dificultam que a juventude possa completar ciclos de sua organicidade dentro das instâncias do Movimento.
Assembleia da Juventude
Durante o processo de luta em Marcha, a juventude terá a tarefa de realizar a 1º Assembleia da Juventude.
O espaço acontecerá na próxima terça-feira (17) em Salvador e possui objetivo de debater sobre os novos desafios que virão e como os jovens podem influenciar nos próximos rumos do movimento.
A assembleia cumpre o papel de continuar com a formação política, impulsionar e fortalecer a participação.
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