Por Coletivo de Comunicação do Extremo Sul
O projeto é inspirado no método cubano de alfabetização e se organiza a partir de tele-aulas mediadas por um educador que auxiliará no processo educativo, propondo alfabetizar em três meses.
Com o lema “Sim Eu Posso ler e escrever. Essa é uma conquista do MST” e regados pela essa mística de construir coletivamente um projeto educativo e formativo, pretende-se zerar o analfabetismos em sete áreas de Reforma Agrária até o final do mês de março.
Para a direção do MST, “nossa trajetória de luta e conquista da terra entende que a educação é um direito primordial para a constituição de homens e mulheres capazes de construir sua própria história. Por isso ao organizar os acampamentos e assentamentos nossa prioridade é alfabetizar o povo Sem Terra”.
As aulas contarão com 17 educadores, quatro coordenadores pedagógicos que conduzirão o projeto, 17 turmas e 180 educandos assentados e acampados. Para a organização das atividades foram adquiridos televisores, materiais didáticos e 90 óculos.
A direção da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto está na coordenação do projeto e conta com a contribuição do Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão Universitária em Educação e Conservação Ambiental (NACE-PTECA) da Universidade de São Paulo (USP) em parceira com o MST.
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