O lugar da mulher é na cozinha? Trabalhadoras rurais ligadas ao MST dizem que não.Neste domingo (15), cerca de 150 mulheres vindas dos Assentamentos e Acampamentos do Baixo da Bahia se reuniram no Assentamento Lucas Dantas, localizado no município de Ituberá – BA. A ideia do encontro é debater as diversas formas de violência que podem acontecer dentro de casa, como: psicológica, verbal, física e outras.
O encontro contou com a presença de Rose da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), a mesma trouxe o debate sobre a lei Maria da Penha de n° 11.340.
Wilson Pianissola, um dos coordenadores do MST na região, afirma que levar o debate da Maria da Penha para os espaços que não recebem essas informações diariamente é fundamental para a construção de uma sociedade melhor.Em pleno século XXI o índice de violência domestica cometido contra as mulheres são alarmantes. Segundo o IBGE, no Brasil 70% dos crimes contra mulheres acontecem no âmbito doméstico e os agressores são os maridos ou companheiros. A cada minuto, quatro mulheres são espancadas por um homem com quem mantém, ou manteve, uma relação afetiva.
Para Andréa Santos, assentada, “O tema é importante. As mulheres já entendem sobre o assunto, mas levantar essas discussões traz novas perspectivas e novos saberes para cada trabalhadora”.
Todos os espaços são relevantes para estar discutindo a violência doméstica contra a mulher. Infelizmente vivemos em um país machista e hipocrita ao ponto de não respeitar o direito do ser humano.
ResponderExcluirEstá iniciativa dá SPM deve ser colocada como exemplo em todos os meios, seja ele rural ou urbano.
Agora resta sabermos dos resultados.
Torço que este espaço de discussão possa ter criado novas perspectivas para as mulheres do MST.